X (Twitter) começa a cobrar dos novos inscritos: seria o fim do acesso gratuito?
Os novos inscritos no X terão que pagar uma assinatura anual para poder postar mensagens na plataforma. Será este o fim da gratuidade?
É oficial! X (Twitter) iniciou testes com uma assinatura anual de 1 dólar para novos inscritos.
Será o fim do acesso gratuito ao Twitter? Por enquanto, esta modalidade paga está sendo testada na Nova Zelândia e nas Filipinas.
X (Twitter) está testando uma assinatura chamada "Not A Bot"
Esta nova assinatura foi denominada Not A Bot com o intuito de combater bots e spammers no X (Twitter), uma problemática várias vezes mencionada por Elon Musk.
Assim, a verificação do número de telefone será agora requerida para aqueles que desejam se registrar.
Entretanto, essa assinatura aplica-se apenas a novos inscritos, conforme esclarecido por X em seu comunicado.
Starting today, we're testing a new program (Not A Bot) in New Zealand and the Philippines. New, unverified accounts will be required to sign up for a $1 annual subscription to be able to post & interact with other posts. Within this test, existing users are not affected.
— Support (@Support) October 17, 2023
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Comunicado do X
Assim, não afetará os usuários que já estão na plataforma.
Ao se inscreverem, os novatos também poderão optar pela outra assinatura já existente, X Premium (anteriormente Twitter Blue), com um valor de 8 dólares por mês.
É importante destacar que, mesmo após a assinatura, será possível cancelar. No entanto, isso proibirá de postar mensagens: "Novos usuários que cancelarem só poderão ter ações em 'modo leitura', como ler artigos, assistir a vídeos e seguir contas."
Com seu tráfego em acentuada queda...
A introdução de uma assinatura paga no X (Twitter) provavelmente não incentivará as inscrições, o que não ajudará o tráfego já em declínio na plataforma.
Faz quase um ano desde que Elon Musk adquiriu o X (Twitter), e os resultados não são animadores.
Segundo os dados mais recentes da Similarweb, o tráfego na web (twitter.com) caiu 14% globalmente em apenas um ano.
Em dispositivos móveis, o declínio foi semelhante, com uma redução de 14,8% no tráfego mundial em iOS e Android no mesmo período.
Nos EUA, que representa cerca de um quarto do tráfego web do twitter.com, o tráfego em setembro teve uma queda de 19%. Tendências similares foram observadas em outros países: -11,6% no Reino Unido, -13,4% na França, -17,9% na Alemanha e -17,5% na Austrália.
A migração começou para Bluesky e Threads
Muitos usuários do Twitter estão insatisfeitos com as inúmeras mudanças promovidas por Elon Musk na plataforma desde sua aquisição: o fim das insígnias de verificação gratuitas, a API tornando-se paga, a insuficiente moderação de conteúdo e o ambiente geral.
Mesmo os mais fieis ao Twitter, como o especialista em redes sociais Matt Navarra, começaram a buscar alternativas, como Threads, o concorrente lançado pela Meta.
Já que Threads não está disponível na Europa, Bluesky parece ser o mais beneficiado pela situação atual de X.
Nos últimos tempos, os usarios no X (Twitter) têm procurado códigos de convite para acessar a aplicação, que recentemente superou a marca de um milhão de utilizadores.
